Saturday, January 20, 2007

Eça e a Face do Dândi

EÇA E A FACE DO DÂNDI:
Um outro olhar sobre A Correspondência de Fradique Mendes

MANTOLVANI, Rosangela Manhas

A Correspondência de Fradique Mendes, cujas cartas que compõem parte da obra foram publicadas a partir de 23 de maio de 1888 - quando Eça entrega a Oliveira Martins, por meio de carta, os primeiros escritos publicados no jornal "O Repórter", de Lisboa - aparece como uma reconstrução original em que o protagonista se resume na recuperação de uma personagem criada no tempo do Cenáculo de Lisboa. Diz Eça na carta mencionada:

Se bem te recordas dele, Fradique no nosso tempo, era um pouco cômico. Este novo Fradique que eu revelo é diferente -verdadeiro grande homem, pensador original, temperamento inclinado às accões fortes, alma requintada e sensível... Enfim, o diabo! (Queirós, 1888)

No primeiro momento em que a personagem surge, trata-se do autor de "Lapidárias", um poeta satânico, surgido nas páginas de "A Revolução de Setembro", como criação coletiva - um pseudônimo cômico - de Eça de Queirós, Antero de Quental e Jaime Batalha Reis, entre 1868 e 1869.
Com esse mesmo espírito de poeta, a personagem aparece em O mistério da estrada de Sintra, romance publicado em folhetins - escrito por Eça e Ramalho Ortigão - no "Diário de Notícias" -, e editado logo em livro, em 1870.
A publicação desse romance - O mistério da estrada de Sintra - em 1885, então praticamente refeito, parece ser o fio que conduziu Eça à idéia de "reestruturar" a interessante personagem.
Este terceiro momento da personagem acontece quando seu criador decide reunir as Cartas publicadas em datas diversas nos jornais e revistas - a exemplo do jornal "O Repórter", de Lisboa, e da "Gazeta de Notícias", do Rio de Janeiro e, ainda, da "Revista de Portugal" e "A Ilustração"-, assinadas pelo pseudônimo de Fradique Mendes; Eça "emenda-lhes", então, uma "Memória", na qual trata brevemente da pseudo-biografia da personagem e, reunindo os gêneros - narrativa e missivas -, a intitula Correspondência de Fradique Mendes, publicada em livro postumamente, cuja primeira edição saiu em 1900, pela Livraria Chardon, de Lello & Irmão, revista por Júlio Brandão.
Para a utilização do nome de Fradique como autor das cartas, Eça tratou de recuperar a personagem do esquecimento, "reconstruindo[-a] e assumindo[-a] como criatura sua" (Peixinho, 2002, p. 340), para publicar idéias que um "outro-Eça" pretendia divulgar.
As Cartas d'A Correspondência de Fradique Mendes apresentam uma técnica narrativa particular que remete a uma analogia com o estilo das crônicas de época, em que o tom irônico prevalece e recobre, muitas vezes, a intenção primeira do trabalho, resultante de um projeto desenvolvido por Eça na década de 80 do século XIX, em que os aspectos do moderno se imiscuem em sua escrita, cujo momento fundamental se concentra na recriação desse duplo: Fradique.
A construção d'A Correspondência de Fradique Mendes se organiza em duas partes: "Memórias e Notas" - composta por oito mini-capítulos e numerados I, II, III, IV (...) - e as "Cartas" - destinadas tanto a personagens construídas quanto a personalidades da época: o Visconde de A. T. (I); Madame de Jouarre, madrinha de Fradique (II, VII, X, XII, XIV); Oliveira Martins (III); Madame S. (IV); Guerra Junqueiro (V); Ramalho Ortigão (VI); Clara, inicialmente amiga, namorada, ex-namorada (IX, XIII, XVI, XVII); Mr. Bertrand B. (XI); Bento de S. (XV); Eduardo Prado (XVIII); um total de onze destinatários - inclusas aqui as cartas publicadas em Últimas Cartas -; enquanto os endereços de postagem são os mais diversos possíveis: Londres, Paris, Lisboa, Quinta de Refeldes (Minho), este último, fictício.
Nas "Memórias e Notas", encontram-se, entre outros conteúdos, referências ao aparecimento de Fradique como poeta das "Lapidárias" e toda uma "biografia" que o estrutura como um homem de seu tempo. A voz autoral - um narrador anônimo em primeira pessoa - trata de narrar seus contatos com o protagonista, destacando inicialmente seus defeitos, de forma irônica e, posteriormente, fazendo cintilar suas inúmeras qualidades, ressaltando sempre a sua faceta de dândi e seu perfil requintado e ilustrado.
Tendo conhecido Fradique em 1867, o narrador das "Memórias" teria se tornado mais íntimo do autor da Cartas em 1880, quando regressara da África Austral. O narrador faz referências ao Cenáculo, do qual a pseudo-personagem teria feito parte - uma forma de alusão ao círculo de convivência de Eça - e, quando o encontra (em 1867) no Café Martinho, deparando-se com os poemas da personagem publicados no jornal "A Revolução de Setembro" (Queirós, s/d, p. 983) sob o título de "Lapidárias", cuja originalidade teria despertado a atenção do narrador.
O caráter metalingüístico do primeiro capítulo das "Memórias" é bastante evidente, bem como a crítica sutil a uma certa produção poética em Portugal, uma monótona e interminável confidência de glórias e martírios de amor. (Idem, p. 983)
A estética dos movimentos literários de fin-de-siècle também são avaliados rapidamente pelo gosto do narrador, por meio dos poemas de Fradique Mendes, cujo conteúdo de motivos de esplêndido simbolismo (Queirós, s/d, p. 984), se acha entrecortado por um quadro de singela modernidade" (Id. ibid., 984), cuja ênfase do poema não se encontrava na Idéia, mas na Forma - uma forma soberba de plasticidade e de vida, que (...) me lembrava o verso marmóreo de Leconte de Lisle (...) e a nervosidade intensa de Baudelaire, vibrando com mais norma e cadência. (...) (Queirós, s/d, p. 984)
Assim a apologia da Forma é reiterada posteriormente: a forma, a beleza inédita e rara da Forma, eis realmente nesses tempos de delicado sensualismo, todo meu interesse e meu cuidado (Idem, p. 986)
Do Simbolismo salpicado de modernidade de 1867, revelado em "Lapidárias", ao segundo momento de produção textual da personagem - as Cartas - há um salto estilístico, uma vez que estas sintetizam um estilo de "fin-de-siècle" na França, em que o "fetichismo do objeto" e da imagem se revelam em diferentes momentos nas epístolas, principalmente nas cartas destinadas a Madame de Jouarre, ou naquela endereçada ao Visconde de A. T., quando os detalhes e os pequenos objetos dominam o conteúdo, acrescidos de uma superficialidade e futilidade luxuosa características da art-nouveau.
Fradique é visto pelo narrador sob dois aspectos: o mito reconhecido socialmente como representante de uma geração interessada na tour du monde, excêntrica e exibicionista, e culmina com a visão do dândi, altamente intelectualizado e capaz de criticar jocosamente, resumindo-se no português mais interessante do século XIX.(Queirós, s/d, p.988)
O narrador de Fradique é também o editor das Cartas, que justifica sua publicação:

trata-se, como desde logo deduzes, de fazer para Fradique (não sei se te lembras deste velho amigo) o que está em moda fazer a todos os grandes homens que morrem - publicar-lhes as cartas particulares. Fradique foi um grande homem inédito. Eu revelo-o a seus concidadãos, publicando-lhe a correspondência. Uma forma de fixar os vestígios da formidável atividade de seu ser pensante. (Queirós, s/d, p. 989)

Uma das perguntas que se têm feito alguns estudiosos do texto é: quem é esse narrador, amigo de J. Teixeira de Azevedo e Marcos Vidigal, ex-estudante de Coimbra do tempo do Cenáculo? Um parceiro de Eça ou ele próprio, seu "outro"? Basta resumir que se tratava de um idealista e democrata de 1867.
Quanto ao protagonista, seria descendente do navegador D. Lopo Mendes, nascido de uma rica família dos Açores. Órfão de pai e mãe, ficou sob a tutela da avó materna. Submetido a uma educação eclética, que incluiu um capelão, um coronel francês, jacobino, e, ainda, um alemão que se dizia parente de Kant. Desta forma, misto de diferentes formações, seguiu para Coimbra, onde cursou Humanidades. Com a morte da avó, restou-lhe o tio Tadeu Mendes, que residia em Paris. Para lá dirigiu-se Carlos Fradique estudar direito nas cervejarias que cercam a Sorbonne. (Queirós, s/d, p. 988). Após receber a herança do pai e da avó (cerca de um milhão de cruzados), saíra do Quartier Latin, viajando por todo o mundo. Íntimo de Garibaldi, Mazzini e Victor Hugo, era também o eleito da famosa cortesã Ana de León.
Seu aspecto de dândi se concentra na esplêndida solidez, [n]a sã e viril proporção dos membros rijos, no aspecto calmo de poderosa estabilidade, nos largos sapatos de verniz, nas polainas de linho, na face pura e fina, na pele de brancura láctea e fresca, no buço crespo e leve [que] orlava os lábios, estes talhados de uma vermelhidão húmida para a Ironia e para o Amor. (Queirós, s/d, p. 991-992). E ainda, em outros detalhes como a quinzena solta, de fazenda preta e macia, as calças sem vinco, o colete de linho branco com botões de coral, o laço da gravata de cetim negro, e os colarinhos quebrados são outros detalhes que indicam o seu tipo social, o dândi, em quem se surpreendiam (...) vinte séculos de literatura. (Idem, 992)
O ambiente de seu quarto, a decoração exótica, o criado inglês, enfim, seu estilo de vida indicavam o status de homem fino e requintado de passagem por Lisboa. Suas opiniões sobre a poesia francesa, bem como a comparação entre Baudelaire e Boileau causam uma primeira impressão negativa no narrador das Memórias, que chega a classificar Fradique como "pedante" (Id. ibid., p. 996), o que não o impede de perceber o que há de novo, de absolutamente original em suas idéias.
Passados anos, o narrador reencontra Fradique no Cairo, nos jardins de Ezbekieh e, a partir desse momento o leitor entrará em contato com a "outra" visão sobre o autor das cartas.
É no contato com o protagonista que o narrador homodiegético trata de reformular o novo olhar que deitará doravante sobre o protagonista: o intelectual irônico e excêntrico e sua forma particular de observar o mundo: das ironias referentes às vestimentas da época (Queirós, s/d, p. 1042) à crítica política que tece sobre o Brasil (Idem, p. 1106-1109), é possível observar o ritmo crescente de profundidade do personagem que, inicialmente, aparece como superficial e fútil, dado o excesso de luxo e requinte, as maneiras estudadas de manipular os objetos, a serenidade quase perturbadora. Sua erudição e profunda formação humana percorrem as páginas: falava inglês, francês e alemão, além do árabe e do português. (Queirós, s/d, p. 1018)
Nas cartas, Fradique destaca seu horror pelos políticos incultos, seu amor pelo pitoresco e pelos animais e, especialmente, pela mulher (Idem, p. 1022-1026). A última, considerava-as como organismos superiores, divinos, sem, no entanto, deixar de selecioná-las, de acordo com as convenções da época em "mulher do exterior" (flor de luxo e mundanismo) e "de interior" (as que guardam o lar). (Id. ibid., p. 1027)
Seu perfil como entidade autêntica torna-se, então, ao contrário do que se pretende, precário e duvidoso, justamente pelo excesso de qualidades que lhe é atribuído, de acordo com os estudos de Piedade (2002, p. 297)
Quanto aos seus escritos, consta que haviam ficado aos cuidados de Mme. Varia Lobrinska - tratada Libuska pelo protagonista - , uma russa. O narrador, após ler as cartas de Fradique, decide publicá-las, considerando-as um estudo excelente de psicologia e história. (Queirós, s/d, p.1037), além de lançar o amigo no mundo da publicidade.
Entre as memórias do narrador e as idéias discutidas das Cartas, instaura-se o conceito de polifonia romanesca (Piedade, 2002, p. 296) quando um conjunto determinado de idéias, de reflexões, de palavras, são distribuídas entre várias vozes distintas com um totalidade diferente em cada uma delas1. (Bakhtin, 1970, p. 342)
Diferentes pontos de vista se mesclam, se complementam e, por vezes se mostram contraditórios, de forma a questionar a credibilidade de certos conceitos e idéias veiculados tanto pela voz do narrador, a de Fradique e as das diversas figuras, cujos pontos-de-vista, vez ou outra, confrontam as informações do narrador, provocando uma omnipotente atmosfera de ambigüidade. (Piedade, 2002, p. 296)
Ao discutir as questões relativas a autor-implícito, autor-implicado e narrador, Ana Nascimento Piedade (2002, p. 301-304), adota as posições de Gérard Genette para o caso, e conclui que as referidas distinções entre autor-real, autor-implicito e narrador, não implicam que não possam existir afinidades ou semelhanças de vária ordem entre todos eles. Este (...) é o caso de A Correspondência de Fradique Mendes.(Piedade, 2002, p. 304)
Quanto às relações entre o narrador e o autor-real há indícios de que os eventos e fatos da narrativa, como a participação no Cenáculo, a viagem ao Egito, a alusão a amigos do romancista (A. de Quental, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, etc.), favorecem uma resistência à separação entre o narrador d'A Correspondência e seu autor, dada certas coincidências biográficas. Após discutir essa questão, conclui Piedade que uma identificação entre o narrador e o Eça-real e, por extensão este e o alter-ego de Fradique, permanece problemática não só porque ambos provém de diferentes níveis ônticos, mas sobretudo devido à incessante estratégia de distanciamento irônico que perpassa a obra e que consubstancia exemplarmente na silenciosa atuação do autor implícito (Piedade, 2002, p. 305), entidade que não coincide exatamente com o autor-real nem se confunde com a voz do narrador.
Ela trata de revelar de forma clara os eventos que marcam o distanciamento cômico entre o Eça-real e o narrador, exemplificando com fragmentos textuais que o excesso de exaltação à figura de Fradique, vez ou outra, é exposta a contradições, em que desconcertantes comentários do narrador ou de outras figuras o depreciam de forma jocosa, revelando incongruências.
É possível, então, concluir que há, sim, uma separação entre a personagem e o autor-real, não se tratando de um "outro", a menos que este outro tratasse das ironias que o próprio autor gostaria de outorgar a si mesmo. Ao contrário, parece muito provável que as ironias dirijam-se aos novos cronistas de fin-de-siècle, talhados ao estilo de Jean de Paris, por exemplo, envolvidos no estilo superficial da art-nouveau.
Quanto ao conteúdo das cartas, estas trazem elementos das viagens do protagonista em seu tour-de-monde - um hábito dos filhos de famílias abastadas da época - com impressões muitas vezes detalhadas sobre África, Ásia, e até o Brasil. Sua crítica às religiões de forma geral, passa pela comparação de Buda ao frade mendicante, como forma de ironizar tanto a relação da religião com o homem no Oriente como no Ocidente, destacando a forma de controle emocional exercido pelas religiões. O tom jocoso sobre a comunicação de algumas sociedades africanas com seus deuses e antepassados não deixa escapar a ironia sobre essa relação também naquele continente. (Queirós, s/d, p. 1055)
Em uma das cartas critica o atraso nas relações comerciais (ainda provincianas) em Portugal, bem como certas figuras consideradas ilustres no país, construídas como mitos quando, na verdade, não passam de elementos dispensáveis em qualquer sociedade séria, a exemplo do Pacheco, homem público, um dos baluartes do atraso da nação portuguesa; crítica essa tecida com profunda jocosidade, além do Quinzinho, rapaz que já possui uma vaga no serviço público, via tráfico de influência, mesmo sendo incapaz de concluir com aproveitamento os estudos fundamentais. Critica, ainda, capitalistas como o Pinho Brasileiro, homem desocupado, cujas benesses das dívidas estaduais proporcionam privilégios inaceitáveis a este tipo habituado a viver de rendas.
É por meio das cartas que Fradique trata de assuntos de sua contemporaneidade, enquanto nelas se destaca um certo tom de crônica, em que desfilam algumas teorias vigentes na época - muitas vezes ironizadas - além de uma crítica bem humorada, de forma a revelar a multifaceta social de Fradique: (...) bem se pode dizer que foi o devoto de todas as religiões, o partidário de todos os partidos, o discípulo de todas as filosofias, não o diletantismo. (Queirós, s/d, p. 1016)
É essa posição do narrador - irônica - que, muitas vezes, estabelece uma contradição com o conteúdo das cartas, a exemplo da citação acima e o exposto por Fradique sobre as religiões na Carta a Guerra Junqueiro ou da crítica que tece sobre as funções executadas por Padre Salgueiro, chegando a considerá-lo um amanuense de Jesus, não o integrante de uma Igreja, mas da Secretaria dos Negócios Eclesiásticos (Idem, p. 1091), que instala paradoxos inconciliáveis entre a voz do narrador e a produção epistolar de Fradique.
O conteúdo que se encontra "entre" o discurso do narrador e o das cartas institui um intervalo em que somente a instância da ironia e do "não-dito" pode justificar o projeto de Eça em construir uma personagem tão contraditória, seja por seu percurso como escritor, transitando por diferentes movimentos: poeta simbolista, autor de cartas sobrecarregadas de humor em estilo art-nouveau, povoadas de críticas sociais e políticas, seja por seu perfil eclético, construído entre o jovem aventureiro e o intelectual profundamente reflexivo, com excessivo número de qualidades, sob a ótica do narrador "encantado".
E, nem a imprensa da época escapa à voz deste crítico feroz, uma vez que ironiza as polêmicas que o jornal provoca, obrigando os leitores a ajuizar sobre os fatos cotidianos, enquanto esclarece o papel ambíguo do jornal em informar e formar opiniões por meio da imparcialidade enganosa. Embora revele todas as artimanhas do jornal e seu papel dúbio na sociedade, trata de deixar claro que os lê (a vários) diariamente e de forma prazerosa. Ironicamente comentado, o jornal é criticado, porém aparece como algo que a personagem aprecia, uma outra forma de contradição e ironia, pela forma como é apresentado.
Assim, A Correspondência de Fradique Mendes se constrói no espaço "entre" a realidade e a ficção, separadas por uma linha tênue, que permite a imersão de um plano em outro e vice-versa, enquanto o intratexto apresenta contradições e incongruências, estabelecendo paradoxos que só podem ser lidos no espaço "entre" uma posição e outra, em que as relações entre o contexto e o texto se fazem estreitas e só podem ser compreendidos pela instância da ironia e da paródia, relacionadas aos acontecimentos exteriores em pleno fin-de-siècle.

BIBLIOGRAFIA
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DIMAS, Antônio. "A entressafra literária". In: Idem. Tempos eufóricos (análise da Revista Kosmos: 1904 - 1909). São Paulo: Ática, 1983, p. 4 -20.
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PEIXINHO, Ana Teresa. A Correspondência de Fradique Mendes. In: Actas do Congresso de Estudos Queirosianos. IV Encontro Internacional de Queirosianos. Coimbra: Livraria Almedina e Instituto de Línguas e Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2002, Vol. II, p.p.
PIEDADE, Ana Maria de S. N. Estratégias da modernidade em A Correspondência de Fradique Mendes. In: Actas do Congresso de Estudos Queirosianos. IV Encontro Internacional de Queirosianos. Coimbra: Livraria Almedina e Instituto de Línguas e Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 2002, Vol. II, p. 301-309.
QUEIRÓS, Eça de. Obras Completas. Lisboa: Caminho, s/d, v. II.
SUSSEKIND, Flora. Cinematógrafo das Letras: Literatura, técnica e modernização no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1987.

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